O médico nuclear do Hospital Amaral Carvalho, Alexandre Brandão, esclareceu as principais dúvidas sobre o exame PET-CT, um dos mais modernos exames de diagnóstico por imagens. Confira:
Como é feito o exame PET-CT?
O PET-CT é feito através da injeção de glicose marcada com material radioativo chamado fluoro-deoxi-glicose (FDG-F18), com o paciente em jejum e em repouso. Após aproximadamente uma hora serão realizadas imagens do corpo inteiro. Primeiro se faz uma tomografia computadorizada (CT) seguida da análise metabólica (PET). Então o paciente é liberado.
O exame é cômodo ou pode causar algum efeito colateral?
Não, o PET-CT é um exame indolor e que não causa reações alérgicas, pois se utiliza glicose e as células vivem disso.
Qual é o diferencial do PET-CT?
O PET-CT é o melhor exame que existe para diagnóstico de câncer, porque ele realiza dois exames de uma só vez: uma tomografia convencional e um PET. Ele detecta a doença no corpo inteiro, o que pode mudar em até 40% o estadiamento do paciente, direcionando seu tratamento e tornando mais eficiente.
Então, após o exame de PET-CT, também é possível saber qual o tratamento mais adequado?
Sim, com o exame verificamos se os tratamentos estão surtindo efeito e podemos mudar para outro, caso seja necessário. Fazemos o exame no início, para detectar o tumor e depois do tratamento, realizamos o exame mais uma vez, para saber se o tumor foi eliminado ou não. O PET-CT serve para localização, estadiamento e resposta de tratamento, com a vantagem de detectar o câncer em todos os estágios, desde o inicial até o mais avançado.
O PET-CT é um exame essencial no tratamento do câncer?
Sim, hoje se trata do mais moderno equipamento para diagnóstico por imagem. É um exame fundamental no diagnóstico e tratamento do câncer e o Hospital Amaral Carvalho foi um dos primeiros fora do eixo Campinas – São Paulo a realizar o exame de PET-CT.
PET-CT: exame fundamental no diagnóstico de câncer
Autor: Bruno Furlanetti / Foto: Divulgação