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Abril azul: Conscientização e Prevenção contra o câncer de esôfago

3 de abril de 2024

O esôfago, uma parte vital do sistema digestivo, responsável por transportar alimentos da boca para o estômago, está no centro de uma preocupação crescente. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil, o câncer de esôfago é o sexto tipo mais comum entre os homens e o 15º entre as mulheres, excluindo-se os casos de câncer de pele não melanoma. Segundo dados do Registro de Câncer Hospitalar do Hospital Amaral Carvalho, o câncer de esôfago ocupa a nona posição dentre os tipos mais diagnosticados nos homens e o 20º entre as mulheres, desconsiderando os casos de câncer de pele não melanoma. Entre os anos de 2017 e 2021, foram registrados 469 novos casos.

Fatores de risco

O adenocarcinoma, uma forma de câncer que tem origem nas glândulas do esôfago, está associado à obesidade, à doença do refluxo e ao chamado esôfago de Barrett, uma condição em que o revestimento do órgão é afetado. Por outro lado, o carcinoma de células escamosas está diretamente ligado ao tabagismo e ao consumo excessivo de álcool.

Sinais e Sintomas

Diagnosticar o câncer de esôfago pode ser um desafio, já que seus sintomas iniciais tendem a ser discretos. Dor ao engolir, perda de peso inexplicável e sangramentos podem indicar a presença da doença, mas, muitas vezes, o diagnóstico só é feito em estágios avançados. Uma endoscopia digestiva alta é frequentemente necessária para confirmar o diagnóstico, permitindo a realização de biópsias.

No que diz respeito ao tratamento, a abordagem varia de acordo com o estágio da doença, a idade e as condições clínicas do paciente. Cirurgia, radioterapia e quimioterapia são opções comuns, podendo ser usadas isoladamente ou em conjunto. Em estágios iniciais, a ressecção local durante a endoscopia pode ser uma alternativa viável, evitando procedimentos cirúrgicos mais invasivos.

Prevenção

Prevenir o câncer de esôfago é crucial e envolve a adoção de hábitos saudáveis, como parar de fumar, reduzir o consumo de álcool e manter uma dieta equilibrada, rica em frutas, verduras e legumes. Além disso, a realização de exames de rotina como a endoscopia digestiva alta, pode ajudar na detecção precoce da doença, melhorando as chances de um tratamento bem-sucedido.

Anexos
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