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Agosto Verde Claro marca combate ao linfoma

18 de agosto de 2023

O mês de agosto é também é marcado pela campanha Agosto Verde Claro, voltada para conscientização e combate do linfoma. Os linfomas são um grupo com mais de 40 subtipos de câncer, que atingem as células de defesa do corpo, no sistema linfático, responsável por combater as doenças no organismo.

Os linfomas são divididos em dois grupos: os linfomas de Hodgkin e os não-Hodgkin (LHN). De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são estimados 3.080 novos casos de linfoma de Hodgkin e 12.040 para Linfoma não Hodgkin.


O Linfoma de Hodgkin, habitualmente, se multiplica de forma ordenada, de um grupo de linfonodos para o outro. Os linfócitos, células de defesa do corpo, se transformam em uma célula maligna, se multiplicando e espalhando a doença pelo corpo.

Já o linfoma não Hodgkin (LHN), que tem mais de 20 subtipos diferentes, tem origem nas células do sistema imunológico que, alteradas, se multiplicam de maneira desordenada.

“A maior parte dos linfomas tem cura, mas o diagnóstico precoce é importante. Então, quanto mais rápida a detecção, mais opções de tratamento com maiores índices de cura ou sobrevida”, relata o hematologista do Hospital Amaral Carvalho (HAC), Mair de Souza.

Sintomas

Os linfomas podem se manifestar em qualquer parte do corpo e, assim, cada região pode apresentar sintomas específicos. No entanto, ínguas (linfonodos) no pescoço, virilha e/ou axila, suor em excesso, febre, perda de peso sem motivo aparente podem ser sinais de alerta para a doença.

Fatores de risco

O surgimento de linfomas pode estar relacionado com algumas doenças virais. Pessoas com o sistema imune comprometido, portadores de HIV ou que fizeram uso de drogas imunossupressoras (indicadas para alguns casos de transplante) fazem parte do grupo de risco para ambos os tipos de linfoma. O Linfoma Não Hodgkin possui ainda outros fatores que podem aumentar o risco de desenvolvimento da doença como o contato com algumas substâncias químicas.

Diagnóstico

Para Linfoma de Hodgkin, é feita uma biópsia da parte afetada. No caso no Linfoma não Hodgkin, o diagnóstico pode ser feito por punção aspirativa e biópsia de linfonodos ou áreas suspeitas. A tomografia computadorizada e ressonância magnética são úteis para identificar áreas doentes e também para orientar as biópsias.
O PET-CT é um exame de imagem que pode nos mostrar áreas comprometidas e auxiliar nas decisões de tratamento e acompanhamento dos doentes.

Prevenção

A recomendação é evitar ao máximo a exposição às substâncias químicas e, principalmente, manter uma alimentação saudável, com muitas frutas e verduras.

Tratamento
Após o diagnóstico, o médico pode avaliar quais as melhores opções de tratamento, que vão de quimioterapia, em alguns casos associada à imunoterapia, radioterapia e/ou transplante de medula óssea. A doença é tratável quando diagnosticada no início e realizado o tratamento adequado.
Algumas formas de linfoma permitem que o doente possa ser apenas monitorado e ter seu tratamento iniciado quando atingir determinados critérios que indiquem o início da terapia.

Anexos
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