13 de setembro de 2022

Na data de 13 de setembro, é celebrado o Dia Mundial de Prevenção da Sepse, doença que se caracteriza pelo desequilíbrio entre o oxigênio disponível e o utilizado pelas células, provocado por uma resposta inadequada do corpo no combate a uma infecção.

A Sepse é a principal causadora de mortes dentro das Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), vitimando em média 11 milhões de pessoas por ano em todo mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.

Quando não tratada corretamente ou quando não diagnosticada a tempo, essa doença causa a disfunção única ou múltipla de órgãos e sistemas, podendo chegar ao choque séptico, também chamada de infecção generalizada.

Fatores de risco

A Sepse acomete, na maior parte dos casos, pessoas hospitalizadas e com sistema imunológico debilitado. Porém, existem outros fatores de risco que vão além do ambiente hospitalar: pessoas portadoras de doenças crônicas como insuficiência cardíaca, renal e diabetes; fumantes, alcoólatras e usuários de outras drogas; bebês prematuros, crianças de até 1 ano e idosos acima de 65 anos.

Sintomas

Os principais sintomas que podem indicar a existência da Sepse são:

- Em crianças, irritabilidade e choro inconsolável;

- Sonolência fora do normal;

- Temperatura corporal acima de 38°C ou abaixo de 36°C;

- Confusão mental;

- Respiração acelerada;

- Batimento cardíaco acelerado;

- Baixa produção de urina;

- Mãos e pés frios.

Prevenção

É importante estar atento aos fatores e grupos de risco e assumir as atitudes preventivas de forma constante. São elas:

- Lavar as mãos com frequência, de preferência com água e sabão;

- Manter as instalações sanitárias sempre limpas e desinfetadas;

- Manter a carteira de vacinação em ordem;

- Evitar a automedicação;

- Não interromper tratamentos medicamentosos e seguir sempre a orientação médica.

Tratamento

O tratamento da Sepse se dá, principalmente, por meio da administração de antibióticos por aplicação intravenosa. Também fazem parte do tratamento, dependendo dos sintomas: uso de oxigênio, soro e medicamentos para manter a pressão arterial.

Thais Moraes