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24 de junho de 2021
Com as campanhas de vacinação contra a COVID-19 e a gripe em andamento, muitas são as dúvidas quando o assunto está relacionado à doação de sangue. Isso porque muitas ações, como o uso de medicamentos contínuos ou até mesmo a imunização, podem se tornar um impedimento no momento de doar. E nesse mês, em que é celebrada a campanha Junho Vermelho, além de incentivar a doação de sangue para manutenção dos estoques, é importante informar a população sobre como fazer a doação em época de vacinação. De acordo com o médico hematologista e coordenador do Hemonúcleo Regional de Jaú, Marcos Augusto Mauad, cada vacina tem um período diferente de restrição. “Quem tomou a CoronaVac deve aguardar 48 horas para doar. Já quem recebeu a vacina da Oxford/AstraZeneca, da Biontech/Pzifer, ou a da Johnson & Johnson, da farmacêutica Janssen, deve esperar sete dias”, explica. O médico diz que os intervalos são diferentes porque cada imunizante utiliza uma metodologia, como vírus inativo ou engenharia genética. “A doação precisa ser segura para o doador e para quem irá receber o sangue. Precisamos desse tempo para garantir a qualidade do sangue, que é tão precioso.” A vacina contra a gripe também requer atenção. É preciso aguardar 48 horas para fazer a doação. Mauad ressalta ainda que a campanha Junho Vermelho é fundamental para manutenção dos estoques do Hemonúcleo, que atende outros 12 hospitais da região, além do Amaral Carvalho. “As bolsas de sangue são utilizadas em casos graves, para pessoas que correm o risco de perder a vida. Por isso, precisamos do material disponível para uso”, conclui. A unidade está seguindo normas sanitárias para prevenção da COVID-19 e para garantir a segurança dos doadores. A unidade disponibilizou álcool em gel para higienização das mãos, distanciou os assentos na sala de espera e adotou entrada alternativa, evitando assim o fluxo de pessoas pelo hospital. O uso de máscara é obrigatório no local. Além disso, é necessário agendar a doação de sangue e plaquetas pelos telefones (14) 3602-1355 ou (14) 3602-1356.Gripes, resfriados e COVID-19Com a queda nas temperaturas causada por conta da aproximação do inverno, aumentam os casos de pessoas com doenças respiratórias. “Todos os anos, percebemos queda significativa nas doações a partir de junho por causa da maior incidência de gripes e resfriados”, explica o médico. As doenças também impossibilitam a doação de sangue. Para doar, é necessário aguardar sete dias após o desaparecimento dos sintomas.Além disso, doadores que tiveram COVID-19 precisam se atentar às restrições. Quem já teve a doença, precisa esperar 30 dias após o término dos sintomas. Já quem teve contato com alguém infectado, deve aguardar 14 dias.Confira outras ações que podem impedir a doação de sangue: • Tatuagem, micropigmentação e piercings: é preciso aguardar 12 meses após o último procedimento para doação de sangue e plaquetas; • Parto: mulheres que fizeram parto normal precisam esperar 90 dias e, para cesariana, 180 dias;• Bebidas alcoólicas: a doação só pode ser feita 12 horas após a ingestão de bebidas; • Gravidez e amamentação: é preciso aguardar o término da amamentação para doação;• Risco de malária: doadores que viajaram para os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins, locais com alto índice de malária, devem aguardar 12 meses;• Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs): Pessoas que foram expostas a situações de risco para contaminação de DSTs precisam esperar 12 meses para doação;• Outras situações: alguns medicamentos de uso contínuo ou doenças também podem impossibilitar a doação. Tem dúvidas? Informe-se com a equipe do Hemonúcleo pelo (14) 3602-1355.

Anexos
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