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16 de novembro de 2022
O laboratório de Citometria de Fluxo do Hospital Amaral Carvalho (HAC) coordenou um programa pioneiro na América Latina e seus resultados foram publicados no importante periódico científico BJHaem, da Inglaterra.Tendo como autora principal a médica Maura Ikoma-Colturato, hematologista responsável pelo laboratório de Citometria de Fluxo do HAC, o artigo apresenta os resultados alcançados do “Projeto Multicêntrica para padronização da avaliação da Doença Residual Mínima (DRM) em pacientes com Leucemia Linfoblástica Aguda de linhagem B (LLApB)”. A pesquisa contou com a participação de 23 laboratórios de citometria de fluxo do Brasil. O estudo demonstrou ser possível uniformizar a prática entre serviços de diferentes regiões do país, utilizando o protocolo Euroflow, reconhecido como padrão-ouro pela alta sensibilidade e reprodutibilidade.Dra. Maura Ikoma-Colturato explica que, com a necessidade dos centros de transplante de medula óssea brasileiros receberem informações adequadas de DRM durante o tratamento prévio dos pacientes, o que impacta na indicação ou não do transplante, era necessário treinar laboratórios nacionais de referência que realizam esses exames de DRM para fornecer resultados precisos, através de uma metodologia com padronização robusta e confiável, como é o protocolo do Euroflow. “Dessa forma, desenhei e propus o projeto à Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea (SBTMO), que deu todo o apoio para que o trabalho acontecesse, visto a importância do assunto”, completa.
O projetoPioneiro na América Latina, o programa é uma iniciativa da SBTMO, em parceria com a Amgen, e contou também com a colaboração do Instituto Puericultura Martagão Gesteira (IPPMG), da Universidade Federal do Rio de Janeiro.Além da publicação no periódico científico British Journal of Hematology, o programa foi apresentado pela Dra. Maura em eventos da área, como o LatinFlow, Congresso da SBTMO e o Hemo. “A importância dessa publicação está nessa ampla divulgação e reconhecimento da qualidade do nosso trabalho, ressaltando que a BJHaem é uma revista de alto impacto cientifico, em que apenas cinco por cento dos 3.500 artigos submetidos por mês são publicados. Motivo de orgulho pra nós pelo reconhecimento de um trabalho árduo de mais de dois anos”, explica Dra. Maura.

Anexos
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