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8 de dezembro de 2017
Para tratar pacientes com aumento de próstata (Hiperplasia Benigna da Próstata), o Hospital Amaral Carvalho (HAC) adota uma nova tecnologia capaz de vaporizar a glândula e desobstruir o canal da urina: o Green Light Laser. O procedimento é feito com anestesia local, não necessita de internação, provoca menos dor e o tempo de recuperação é bem menor se comparado ao método convencional para solução do problema. As cirurgias começam dia 12 de dezembro. A HBP é a doença mais comum da próstata. Aproximadamente 50% dos homens a partir dos 60 anos de idade terão aumento da próstata e pelo menos 1/3 precisará de desobstrução para que possa voltar a ter micção normal. O quadro causa muito incômodo. Os principais sintomas são: demora para começar a urinar, interrupção involuntária, diminuição da intensidade do jato e acordar diversas vezes à noite para ir ao banheiro. A identificação da doença ocorre por meio do exame do toque retal e ultrassom.Por ano, o serviço de urologia do HAC realiza cerca de 500 procedimentos para HBP pela terapia tradicional, conhecida como ressecção transuretral. O dr. Renato Prado Costa, urologista que integra o corpo clínico do hospital, esclarece que os resultados com a tecnologia a laser são tão eficientes quanto os da outra técnica, mas com vantagens, principalmente aos pacientes considerados de risco. “Esses pacientes, com idade mais avançada e que já tomam remédios para hipertensão arterial, diabetes e problemas cardíacos, por exemplo, não precisam suspender o uso desses medicamentos para se submeter ao tratamento a laser, porque não provoca sangramento, ao contrário do método convencional. Além disso, o Green Light Laser proporciona outras vantagens com relação ao tempo de recuperação”, explica. Como funcionaA fibra de laser é introduzida pela uretra, através de um instrumento acoplado a uma câmera de vídeo que permite a visualização do procedimento. O laser então é direcionado para o tecido prostático, que vai sendo literalmente vaporizado pela ação do “raio verde”.A tecnologia estará disponível para pacientes com convênios e particulares, atendimentos esses que geram recursos para o hospital e ajudam a suprir a parte deficitária - mas a previsão é que o tratamento seja incorporado também ao SUS (Sistema Único de Saúde) futuramente. Hoje, apenas as mais importantes instituições de saúde da capital paulista, além de Campinas e Ribeirão Preto, utilizam a tecnologia, que é considerada a mais avançada para tratamento de HBP no País. “É uma vanguarda no centro do estado de São Paulo. Caminhamos na frente, oferecendo essa tecnologia moderna, eficiente e segura”, ressalta o dr. Renato Prado Costa.
Juliana Parra

Anexos
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