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25 de Maio de 2017
Integrantes da equipe do Registro de Câncer de Base Populacional (RCBP) de Jaú e do Registro Hospitalar de Câncer (RHC) do Hospital Amaral Carvalho, participaram de encontro promovido pelo Ministério do Trabalho (MTE), nos dias 11 e 12 deste mês, em São Paulo. Os profissionais da instituição jauense contribuíram com discussão sobre a inclusão da função Registrador de Câncer na Classificação Brasileira de Ocupações.Realizada em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), a reunião abordou aspectos técnicos e operacionais relativos à oficialização da ocupação. O coordenador do RHC, Donaldo Veneziano, que esteve presente como observador, afirma que, no Brasil, estima-se que mais de 1.500 pessoas atuam nessa atividade. “Pela falta de regulamentação, muitas delas são registradas como secretárias, atendentes, oficiais administrativas e até enfermeiras.” Ele explica que o Registrador de Câncer deve ter formação técnica e treinamento específico sobre a doença e o paciente, e que deve atuar, principalmente, em Registros Hospitalares de Câncer e Registros de Câncer de Base Populacional.ExperiênciaA assessora de registros do HAC, Claudia de Araújo Veneziano, esteve entre os sete especialistas brasileiros convidados para um painel, onde pode compartilhar sua experiência de 15 anos. “Apresentei nossa metodologia de trabalho e os resultados alcançados desde a criação do RHC e RCBP. Foi uma ótima oportunidade de trocar informações relevantes com profissionais de outros serviços e de falar sobre a importância do reconhecimento da função”, disse.Os representantes do hospital colaboraram com a criação de um documento que elenca todas as atividades da ocupação para contribuir com o processo. “Ficamos honrados em contribuir com a elaboração desse material, em busca de uma conquista para nossa área”, afirmou Donaldo. Sobre o Hospital Amaral CarvalhoDesde 1996, o Hospital Amaral Carvalho mantém o Registro Hospitalar de Câncer (RHC) – atividade obrigatória a todas as instituições que atendam pacientes oncológicos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e em 2005 implantou também em Jaú, em parceria com a Prefeitura Municipal, o Registro de Câncer de Base Populacional (RCBP). Os dados registrados são fundamentais tanto para pesquisa, planejamento e assistência ao paciente oncológico.Ariane Urbanetto

Anexos
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