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6 de Julho de 2016
A diretora de Desenvolvimento em Saúde do Hospital Amaral Carvalho (HAC), dra. Cristina Moro, participou na manhã de hoje em Brasília de audiência pública promovida pela Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados para discutir políticas de prevenção do câncer de cabeça e pescoço. O evento foi proposto pelos deputados Sinval Malheiros e Antônio Jácome.Única representante de hospital oncológico presente no evento, Cristina Moro apresentou os principais indicadores da instituição, incluindo números da especialidade, falou da importância do HAC para o País, do programa Amaral Sem Cigarro, de prevenção de CA de cabeça e pescoço, e ainda solicitou apoio dos deputados. “Pedimos que sejam priorizadas as emendas de custeio. Em meio à crise econômica que o Brasil está passando, os hospitais precisam pagar as contas dos tratamentos”, enfatizou. No ano passado, o HAC atendeu a 5 mil pacientes com câncer de cabeça e pescoço, registrou 8.800 consultas, 3.500 cirurgias e 1937 internações. “Grande parte dos atendimentos pelo SUS no Amaral Carvalho é de câncer de cabeça e pescoço”, afirmou a diretora.Outros convidados para a audiência, Stella Lamke, representando o Ministério da Saúde, Fernando Walder, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, e Melissa Ribeiro, presidente da Associação de Câncer de Boca e Garganta, falaram da importância da prevenção e detecção precoce do CA de cabeça e pescoço, das principais causas da doença, de investimentos no tratamento e da necessidade da discussão proposta pelos deputados Malheiros e Jácome.Julho Verde Dia 27 de julho é o Dia Mundial do Câncer de Cabeça e Pescoço, e a fim de alertar a população sobre a seriedade da doença criou-se o "Julho Verde", campanha nacional de conscientização sobre os principais fatores de risco e, também, sobre as possibilidades e dificuldades do tratamento.No Brasil, os casos de câncer de boca chegam a ser o 4º tipo de tumor mais frequente em algumas regiões do País. Esses tumores são 3 vezes mais frequentes em homens do que em mulheres e a grande maioria é diagnosticada já em fases avançadas da doença (60% dos casos), o que impacta negativamente na sobrevida dos pacientes. O diagnóstico precoce e o rápido início do tratamento são fundamentais para a cura do câncer de cabeça e pescoço. Os tumores pequenos e localizados apresentam taxa de cura superior a 90% e, geralmente, são tratados por meio de cirurgias, quimioterapia e radioterapia.Juliana Parra

Anexos
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