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3 de dezembro de 2013
Desde 2010, o Hospital Amaral Carvalho (HAC) é credenciado para realização de cirurgia bariátrica pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Hoje, além de ser referência nacional em tratamento de câncer e transplante de medula óssea, a instituição é considerada pela Diretoria Regional de Saúde – Bauru, referência no Estado de São Paulo em bariátrica e desenvolve atividades de acompanhamento e apoio aos pacientes obesos. O tratamento na bariátrica resulta em uma completa mudança na vida do paciente obeso. Além de acompanhamento de uma equipe multidisciplinar composta por médicos, cirurgiões, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, assistentes sociais e prófissionais da área odontológica, neste ano os pacientes passaram a receber apoio de terapeutas ocupacionais. Márcia Maria Shirley Boletti Pengo, terapeuta ocupacional que idealizou o projeto de processo terapêutico para pacientes obesos, esclarece que, pelo fato da terapia ocupacional trabalhar com recursos que possibilitam a análise, orientação e condução de atividides introdutoras e promotoras de mudanças em contextos desfavoráveis, a assistência a portadores de obesidade é essencial. A profissional afirma que os pacientes com obesidade, são pessoas que se encontram em crise com seu corpo e, em sua maioria, possuem limitações que dificultam o desempenho no trabalho, nos serviços domésticos, repercutindo em pouca independência para as atividades diárias.Processo terapêuticoMárcia relata que o acompanhameto terapêutico com as pessoas portadora de obsidade consiste em esclarecer que não basta somente a perda de peso. “É necessário ajudar o indivíduo a construir e reconstruir um projeto pessoal que permita sua readaptação à vida.” Em encontros semanais que duram pouco mais de uma hora, profissionais do setor de Terapia Ocupacional do HAC realizam atividades com os pacientes que envolvem seu cotidiano e que só trazem benefícios a eles. “Hoje oferecemos suporte a mais de 30 pacientes da Bariátrica. A cada reunião são abordadas atividades do dia a dia e de interesse de cada um”, conta a terapeuta ocupacional. Um dos pontos mais importantes, de acordo com Márcia, é que a cada encontro, a troca de informações entre os pacientes e profissionais, e as atividades, colaboram para a evolução de cada indivíduo. “A melhora é nítida, primeiro, pelo próprio retorno e o comprometimento que passam a ter com seus afazeres, o que antes não ocorria, e também pela conduta já modificada na vida cotidiana, onde as atividades passam a ocupar um espaço em suas vidas, que antes era “comer”, explica.
Ariane Urbanetto
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A terapeuta ocupacional, Márcia Pengo, e algumas das pacientes participantes do projeto[/caption]

Anexos
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