2 de março de 2012
Em 2010, o Hospital Amaral Carvalho, por meio do setor de Medicina Nuclear, adquiriu mais um equipamento para melhorar o tratamento especializado em câncer: o PET-CT, tecnologia de última geração com alta resolução de imagens e excelente qualidade diagnóstica. Fusão da medicina nuclear com a radiologia O PET (Tomografia por Emissão de Pósitrons) é uma técnica de imagem que revela as alterações do metabolismo da glicose por todo o corpo. Ela permite a detecção precoce de mínimas lesões tumorais ou novos focos da doença. Consiste na injeção de uma pequena quantidade de radiofármaco (glicose marcada pelo material radioativo Flúor 18 FDG) que, após sua distribuição pelo corpo, gera informações únicas, que nenhum outro exame de imagens consegue.A CT (Tomografia Computadorizada) utiliza-se dos recursos de Raios-X e tecnologia computacional para produzir imagens diagnósticas detalhadas que determinam, com precisão, a localização e a forma das lesões num determinado órgão. Por que o PET e o CT são utilizados em conjunto?Os dois exames, PET e CT, são realizados em um único aparelho (PET-CT). Avaliam o metabolismo e a anatomia do corpo inteiro, possibilitando diagnósticos mais precisos, detecção precoce de alterações celulares, planejamento, monitoramento e escolha do tratamento mais eficaz para cada caso. A fusão do PET e CT permite a integração e visualização de imagens de medicina nuclear e radiologia. Enquanto o PET detecta atividades metabólicas com detalhes do nível de atividade celular do órgão, o CT mostra imagens detalhadas da anatomia interna, como localização, tamanho e formato do tumor. Além do diagnóstico oncológico, o PET-CT também é útil na avaliação e acompanhamento de doenças neurológicas e psiquiátricas.Benefícios para do PET-CT para o paciente:- Diagnósticos de altíssima qualidade e imagens com um nível de detalhamento até então não fornecido por nenhum outro exame;- Detecção precoce da doença com possível redução de procedimentos de diagnósticos invasivos ou intervenção médica; - Monitoramento de recorrências da doença;- Melhor planejamento e análise da eficácia do tratamento;- Diagnóstico mais rápido e com um só exame; - Procedimento em modo aberto, facilitando a interação da equipe médica com o paciente e reduzindo o efeito de claustrofobia; - Maior conforto durante o exame.
Ariane Urbanetto