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Junho Vermelho: você pode ser o herói de muitas histórias

1º de junho de 2024

A cada mês, o calendário da saúde destaca uma cor visando conscientizar a população, e junho é marcado pelo vermelho, simbolizando a vitalidade e a urgência da doação de sangue. A campanha Junho Vermelho visa sensibilizar a população sobre a importância desse gesto de solidariedade e amor ao próximo. "O Junho Vermelho também é uma oportunidade para agradecer aos doadores e incentivar que mais pessoas doem sangue regulares”, comenta o hematologista e coordenador do Hemonúcleo, Marcos Mauad. Além disso, a campanha também é uma forma de reconhecer a dedicação dos doadores regulares. "Os doadores de sangue são verdadeiros super-heróis", reforça o médico.

O Hemonúcleo Regional de Jaú fornece em média 3.000 hemocomponentes por mês para 13 hospitais da região. No entanto, os estoques frequentemente estão baixos devido à insuficiência de doações, comprometendo o atendimento adequado aos pacientes que necessitam de transfusões. A necessidade de um suprimento constante é crucial para atender as demandas dos hospitais de Jaú e região, especialmente em períodos mais frios, quando a incidência de infecções respiratórias e outros fatores reduzem as doações.

Cada doação pode fazer a diferença na vida de quatro pessoas que necessitam de sangue para tratamentos, cirurgias ou em emergências. Convidamos a todos para se juntarem a nós nessa causa e fazerem parte desse movimento solidário.  

Para doar, é preciso estar em boas condições de saúde, ter entre 16 e 69 anos, pesar no mínimo 50 quilos, ter dormido pelo menos seis horas nas últimas 24 horas, estar alimentado (evitando alimentação gordurosa nas quatro horas anteriores) e apresentar documento original com foto recente. Em Jaú, as doações podem ser feitas no Hemonúcleo Regional, localizado na Rua Dona Silvéria, 150, Chácara Braz Miraglia, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 15h, e aos sábados, das 7h30 às 12h. Para mais informações, ligue para (14) 3602-1355.

Conheça alguns heróis:

Joaquim Donizete Garcia, 68 anos, doador há 50 anos.

Em 1974, o Sr. Joaquim realizou sua primeira doação de sangue na Santa Casa de Misericórdia de Jaú. "É meio século colaborando com a vida do próximo. Fico muito feliz", ressalta. Durante uma década, ele contribuiu com os estoques do Hemonúcleo. Devido à sua idade, 69 anos, está prestes a fazer sua última doação, mas continua ajudando a unidade incentivando outras pessoas a doarem.

Denilson Alencar Conceição, doador há 38 anos.

Denilson fez sua primeira doação aos 18 anos, durante o Tiro de Guerra, e desde então nunca mais parou. "Essa é uma oportunidade que temos para ajudar o próximo e contribuir com outras vidas", comenta. Recentemente, sua mãe iniciou tratamento no Hospital Amaral Carvalho e ele aproveita as visitas para doar sangue. "O Hospital envia uma mensagem informando que salvei uma vida, é gratificante", ressalta o doador.

Paulo Sérgio da Silva Paes, 56 anos, doador há 37 anos.

Paulo começou a doar no Tiro de Guerra, quando o Sargento pediu voluntários para uma doação urgente. Em uma visita ao Hemonúcleo Regional de Jaú, ele descobriu que a necessidade de plaquetas era maior e decidiu tornar-se doador. "O tempo da doação é muito pouco comparado às vidasque podemos salvar. Passei a doar sangue e plaquetas e não parei mais", destaca. Para ele, esse gesto é uma forma concreta de ser uma pessoa melhor, ajudando quem precisa.

Rodrigo Corrêa, 37 anos, doador há 19 anos.

Ele fez sua primeira doação com 18 anos e desde então continua contribuindo com os estoques do Hemonúcleo Regional de Jaú. Apesar de ter se mudado para São Paulo, Rodrigo aproveita as visitas à família em Jaú para doar. "Eu sinto que esse é um ato de humanidade, mostra o quanto devemos ajudar o próximo. E não apenas isso, podemos salvar vidas", enfatiza.

Vandeilza Silva de Oliveira, 38 anos, doadora pela primeira vez.

Esse mês, Vandeilza realizou sua primeira doação de sangue ao Hemonúcleo Regional de Jaú. Ela sempre teve vontade de doar, mas faltava tempo. Agora, acompanhando o irmão em tratamento no HAC, aproveita para doar. "Para mim, é um ato simples que ajuda muito. Essa é a primeira vez de muitas", comenta.

Assim como esses doadores, você também pode ser o herói de muitas histórias! Junte-se a nós e faça parte desse movimento de solidariedade.

Anexos
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