24 de abril de 2012
Há dez anos, a pequena Beatriz, filha do casal Elaine Cristina Gonçalves Pereira e Valdiberto Lousado Pereira, com apenas nove meses de idade foi diagnosticada com câncer. A família, que até hoje reside em Guaiçara, SP, começou a luta contra a doença e acompanhou o tratamento da pequena de perto no Hospital Amaral Carvalho (HAC) em Jahu – a aproximadamente 170 km de distância.Na época, o tio de Beatriz, Wellington Lousada Pereira, conhecido como Chico Carabina, percebeu que a instituição passava por dificuldades e fez uma promessa: se a sobrinha se curasse e permanecesse saudável após sete anos do tratamento, ele realizaria uma quermesse para arrecadar dinheiro para o HAC. Em 2011, vendo a saúde da garota em perfeitas condições, Chico procurou a direção do hospital para propor a realização da quermesse e de um leilão. Foi quando os diretores explicaram para o rapaz sobre o Circuito de Leilões da Federação Brasileira de Entidades de Combate ao Câncer (Febec) que realiza eventos em prol das ações de assistência social do HAC e sugeriram que sua cidade passasse a fazer parte dele. E foi assim que, nos dias 12 e 13 de fevereiro do ano passado, a família de Beatriz e moradores de Guaiçara, Sabino e região, realizaram o primeiro leilão do Circuito na cidade. Em abril deste ano, a comissão de festas “Juntos nós podemos mais” novamente se mobilizou na luta contra o câncer, promovendo dois eventos em prol do hospital: uma quermesse e o leilão de gado. Fim de semana beneficenteOs eventos tiveram apoio das prefeituras de Guaiçara e Sabino, além de patrocínio de comerciantes e pecuaristas da região. No sábado (21), ocorreu a quermesse com apresentação musical do grupo Tendência Caipira e da dupla Claudinho e Rose. No domingo (22), a festa teve continuação a partir das 10 horas com o Encontro Sertanejo (música ao vivo) e às 12 horas a chegada das comitivas e início do leilão. Churrasco, leitoa, frango assado e bebidas eram opções do cardápio.No domingo, algumas brincadeiras sugeridas pelo coordenador do Circuito de Leilões da Febec, Humberto Pavão, animaram o leilão: uma delas foi a do chapéu que circulou entre participantes para que contribuíssem com algum valor em dinheiro – a brincadeira rendeu mais de R$300. A outra foi a “farra do bode, onde o animal era entregue aos participantes que deveria pagar R$50 para passá-lo adiante. No final, a brincadeira rendeu R$1.700.
Ariane Urbanetto