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25 de agosto de 2022
Começou ontem (24/ago) e vai até o próximo sábado (27) a 26ª edição do Congresso da Sociedade Brasileira de Terapia Celular e Transplante de Medula Óssea (SBTMO). Profissionais do Hospital Amaral Carvalho (HAC) foram convidados para o evento, considerado o maior sobre o assunto do Brasil, que ocorre no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.Com tema “Novos Horizontes”, o congresso reúne especialistas nacionais e internacionais para discutir métodos, procedimentos e avanços no transplante de medula e setores multidisciplinares correlatos. “O evento possui relevância científica e proporciona capacitação, troca de experiências e atualização para os profissionais”, comenta o médico e vice-presidente do 26º Congresso da SBTMO, Mair Pedro de Souza. No primeiro dia, a médica Lenira Queiroz Mauad apresentou trabalho com tema “Incidência de Doença do Enxerto Genital contra o Hospedeiro em Mulheres de um a 18 anos submetidas ao transplante de células-tronco hematopoiéticas de dezembro de 1998 a dezembro de 2021”. A nutricionista Ana Elisa Brandão Anjos debateu sobre “Apps nutricionais”. Em outro ambiente, o analista de dados do serviço de TMO, Anderson Simione, participou de discussões sobre o Registro Internacional e Brasileiro de dados sobre o TMO e foi moderador da discussão sobre “Fluxo de acompanhamento pós-transplante para auxiliar na busca ativa de pacientes em seguimento de longo prazo após transplante de células tronco hematopoiéticas”.Ainda pela manhã, a enfermeira supervisora do serviço de TMO e unidade de hematologia do HAC Ana Claudia Ferrari dos Santos, discorreu sobre “Infecção por SARS-CoV-2 e COVID-19 em trabalhadores de saúde de uma unidade de Transplante de Células-Tronco Hematopoiéticas (TCTH), antes e depois da vacinação: um estudo de coorte prospectiva”. A profissional ainda abriu o workshop das equipes multidisciplinares e falou sobre “O enfermeiro jovem transplantador e as recomendações para os novos centros”. Já o médico hematologista e vice-presidente do evento, Mair Pedro de Souza, apresentou casos clínicos no workshop sobre Doença do Enxerto Contra o Hospedeiro (DECH). Junto dele, outro médico representante do HAC, Iago Colturato, participou do workshop e abordou as complicações em longo prazo pós transplante. A médica Anna Beatriz Coelho de Souza apresentou trabalho com tema “Avaliação da letalidade do transplante de células pós-hematopoiéticas Covid-19 em um centro de transplante durante a pandemia”.Logo em seguida, a médica Clarisse Martins Machado abordou o “Perfil epidemiológico das doenças fúngicas invasivas (DFI) em pacientes submetidos a transplante de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uma única instituição” e foi palestrante em um simpósio satélite sobre o “Panorama da Covid-19 em transplantados de células tronco e a necessidade de profilaxia pré-exposição”. À tarde, a Dra. Maura Ikoma-Colturato coordenou workshop sobre Doença Residual Mínima e palestrou sobre “Doença Residual Mínima em Leucemia Linfoblástica Aguda - métodos e aplicações”. O transplante de medula óssea é uma modalidade de tratamento para alguns tipos de câncer e doenças hematológicas que consiste na reconstituição da medula. O Hospital Amaral Carvalho mantém o serviço desde 1996 e já realizou 3.921 procedimentos do tipo, sendo considerado atualmente o maior transplantador de medula do Brasil.
ProgramaçãoNesta quinta-feira, a ginecologista Lenira Queiroz Mauad aborda “Doença do Enxerto Contra o Hospedeiro (DECH) Vaginal. O vice-presidente do congresso, Mair Pedro de Souza participa da abertura da plenária.Amanhã (26/ago), a médica Clarisse Martins Machado participa de plenária sobre profilaxia e novos antivirais e coordenada o evento com tema “Infecções durante a profilaxia - relatos de casos desafiadores”. Ela ainda participa de mesa redonda sobre InfecçõesA enfermeira Ana Claudia dos Santos participa como moderadora de palestra sobre “Desafios do TCTH no contexto atual – impactos da pandemia” e discute “Gerenciamento de enfermagem em TCTH”. No mesmo workshop, o médico Mair Pedro de Souza fala sobre “TCTH Haploidêntico em Doenças Malignas e não malignas”. À tarde, Ana Claudia modera a palestra “Terapia celular: diretrizes assistenciais”.No sábado, último dia do evento, o hematologista e vice-presidente do congresso, Mair Pedro de Souza participa de sessão especial com tema “TMO para todos” e Horizontes do TCTH: crianças, adultos e idosos – o que podemos esperar da vida pós-TMO?” e do encerramento do evento. A médica Clarisse Martins Machado receberá prêmio pelas atividades na categoria clínico. Já a enfermeira Ana Cláudia receberá o reconhecimento entre os melhores trabalhos.

Anexos
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