Doe

8 de julho de 2021
Referência no rastreamento do câncer do colo do útero para a região, o Programa de Prevenção do Câncer Ginecológico do Hospital Amaral Carvalho (HAC) está promovendo treinamento para profissionais da Rede Básica de Saúde da Prefeitura Municipal de Jaú. Neste mês, oito enfermeiros serão capacitados para a realização do exame Papanicolaou.A iniciativa em parceria com a secretaria municipal de Saúde visa ampliar a capacidade de coletas do exame que pode ajudar a detectar precocemente a doença ou lesões precursoras desse tipo de câncer. “Temos quase 25 anos de atuação nessa área, com ótimos resultados. É uma honra poder compartilhar nossos conhecimentos com outras equipes, contribuir com seu crescimento profissional e, principalmente, beneficiar cada vez mais pessoas que poderão ter acesso ao serviço”, comenta a enfermeira responsável pelo Programa do HAC, Ana Marta Prado Auler. A enfermeira da Unidade de Saúde da Família (USF) Dorival Mascaro, Maiara dos Santos, participou das aulas teóricas e práticas e elogiou o curso. “A equipe é bastante qualificada e atenciosa, sanaram as nossas dúvidas e nos orientaram com riqueza de detalhes. Olhando, parece ser um procedimento simples, mas demanda bastante cuidado e técnica. Foi muito produtivo”. Apta a realizar o Papanicolaou nas mulheres do seu bairro, Maiara planeja iniciar uma agenda de coletas semanais. “Vamos começar com cinco a cada semana, por conta das outras demandas relacionadas à COVID-19, e depois vamos expandido. É uma conquista importante para as pacientes da nossa unidade”, comenta.
Sobre o Programa de Prevenção do Câncer Ginecológico O Programa de Prevenção do Câncer Ginecológico do Hospital Amaral Carvalho foi criado em 1994 e já atendeu cerca de 80 mil mulheres de Jaú e região, e realizou aproximadamente 200 mil exames de rastreamento para o câncer do colo do útero, Papanicolaou.Desde que o programa foi implantado, o coeficiente de mortalidade por câncer do colo do útero passou de 10,22 óbitos para 2,92 a cada 100 mil mulheres, em Jaú. De acordo com a Secretaria do Estado da Saúde, em 2004, o coeficiente desse tipo de mortalidade foi zero e ao longo dos anos seguintes, se mantêm equiparados com os melhores padrões alcançados em países de Primeiro Mundo. O serviço também é responsável por ações de educação em saúde, como o treinamento de profissionais e o projeto Futuro sem Câncer, realizado a cada dois anos nas escolas municipais e da rede particular, de orientação aos alunos sobre a prevenção do câncer do colo do útero.
Ariane Urbanetto

Anexos
tag manager 5