27 de dezembro de 2016
O Hospital Amaral Carvalho foi sede de trabalho científico desenvolvido por aluna de doutorado da Universidade de São Paulo (USP), de São Carlos/SP. Tese sugere o uso de termografia para diagnóstico de câncer de pele e representa avanço na área. Mais de 300 pacientes participaram do estudo da especialista em física Mirian Stringasci sobre prática alternativa da técnica que mede a temperatura corporal. “Com base na literatura, que mostra que algumas lesões têm vascularização (fluxo sanguíneo) diferente, pensamos na aplicação dermatológica para discriminá-las”, conta. Dos diferentes tipos de lesões precursoras e malignas testados, a termografia teve os melhores resultados na discriminação entre queratose actínica e de carcinoma espinocelular. “Nesses casos, a sensibilidade foi de 80%, o que possibilita determinar a evolução, ponto de transformação e definição do tratamento adequado e ágil”, explica. A tese será defendida em meados de 2017, mas o tema já teve apresentações em congresso e um artigo que deverá ser publicado em breve. A dermatologista do Hospital Amaral Carvalho Ana Gabriela Salvio acompanhou toda a pesquisa e testes, e afirma ser uma importante conquista. “É mais uma ferramenta que auxilia no diagnóstico precoce e permite abordagens mais eficientes em benefício do paciente”. Sobre o Hospital Amaral CarvalhoAnualmente, o Hospital Amaral Carvalho atende, em média, 75 mil pacientes vindos de todo o Brasil, e efetua mais de 1 milhão de procedimentos, como quimioterapia e radioterapia. Em 2016, teve custo de R$ 221 milhões.Com estrutura ampla e moderna, desenvolve ações educativas sobre prevenção e promoção da saúde, e se destaca pelo atendimento humanizado. Hoje, é a instituição que mais realiza transplantes de medula óssea no País.
Ariane Urbanetto
[caption id="attachment_10368" align="alignnone" width="640"]

Uso de termografia para diagnóstico de câncer de pele representa avanço na área[/caption]