Doe

29 de julho de 2019
A Federação Brasileira da Entidades de Combate ao Câncer – Febec, com apoio do centenário hospital filantrópico Amaral Carvalho de Jaú, promove a 3ª Jornada dos Voluntários da Saúde. O evento será realizado no próximo mês, de 5 a 7 de agosto, em Brasília, e reunirá cerca de 40 voluntários. No encerramento da jornada, autoridades, inclusive do Ministério da Saúde, e representantes de várias ligas de combate ao câncer do estado de São Paulo serão homenageados. Pessoas como a psicóloga Karina Bisioli Vilella, de Jaú, que há um ano reserva parte do seu dia para alegrar os pacientes do hospital.Karina é a Florzinha, uma das integrantes do grupo Remédicos do Riso. O trabalho voluntário é levar alegria aos pacientes internados em tratamento no hospital. “A gente encontra pessoas em situação psicológica muito complicada diante do diagnóstico do câncer. O nosso objetivo é levantar o astral de quem está nessa situação’, conta a psicóloga. Karina conta que o seu amor pelo voluntariado começou bem cedo. “Minha mãe era voluntária do Amaral e me levava junto. Fui vendo o quanto importante era o trabalho dela e resolvi também dedicar o meu tempo para o próximo”. Karina e o seu parceiro de dupla dos Remédicos do Riso percorrem o hospital, levando alegria e descontração para todos os que estão no caminho. “A gente brinca com funcionários, pacientes, acompanhantes. A receptividade é muito legal”. Para ela, um trabalho gratificante. “Não tem outro significado para mim. É muito gratificante poder alegrar um pouco a vida das pessoas. E acho que esse trabalho também ajuda no tratamento”, finalizou. Na agenda da 3ª Jornada dos Voluntários em Brasília, a principal atividade será a visita dos voluntários aos gabinetes no Congresso para conscientizar os parlamentares a apoiar o trabalho do Hospital Amaral Carvalho na luta contra o câncer. Auditorias feitas por empresas independentes revelaram que o HAC tem um déficit significativo entre o que recebe da tabela do Sistema Único de Saúde - SUS e o que gasta no tratamento. O Movimento de Luta contra o Câncer paulista abrange 4.200 voluntários de 108 Ligas de Combate à doença, que, juntas, atendem cerca de 25.000 pacientes em todo o estado. São Paulo tem a maior rede pública de hospital de tratamento de câncer em todo o país.
Sobre o Hospital Amaral Carvalho O Hospital Amaral Carvalho (HAC) é uma centenária instituição que promove a saúde e bem-estar aos brasileiros. Referência em oncologia e transplantes de medula óssea, prioriza a assistência social e conta com uma rede de mais de quatro mil voluntários que integram as Ligas de Combate ao Câncer. Localizado em Jaú, interior paulista, o HAC recebe anualmente, em média, 70 mil pacientes de todos os estados do país, a maioria de São Paulo, e realiza mais de um milhão de procedimentos, como quimioterapia e radioterapia. Além de prestar assistência à saúde de qualidade com foco na segurança dos pacientes, se destaca pela abordagem humanizada. Uma das iniciativas que beneficiam seus usuários é o vínculo com grupos voluntários que oferecem suporte aos mais carentes para garantir a continuidade e melhores resultados no tratamento. Sobre as Ligas de Combate ao CâncerO movimento voluntário do Hospital Amaral Carvalho teve início na década de 90, a partir da criação da Entidade Anna Marcelina de Carvalho, em Jaú/SP, com um grupo de senhoras, entre elas, esposas de médicos e diretores, que atendiam as necessidades dos usuários do hospital que residiam na cidade. O êxito das atividades incentivou a organização de uma rede de apoio nos municípios que mais encaminhavam pacientes para tratamento oncológico, como Garça, Santa Cruz do Rio Pardo e Ibitinga. Escolhido para ser articulador desses grupos, José Eduardo Nadalet saiu em busca de interessados em ajudar, e então, passou a cadastrar voluntários, orientar e acompanhar as ações. Esse modelo se expandiu a vários municípios e, hoje, conta com mais de 4 mil pessoas que oferecem suporte a aproximadamente 25 mil pacientes através das 108 Ligas de Combate ao Câncer vinculadas ao HAC. Fundamentais às políticas de saúde pública e ao bem-estar de milhares de brasileiros, o voluntariado supre carências de atenção extra-hospitalar dos doentes, como questões de logística, condições financeiras e até mesmo incentivo durante as etapas do tratamento. Nas cidades em que esses grupo atuam, o índice de cura é 12,4% superior em relação a outras localidades, segundo levantamento do Registro Hospitalar de Câncer do HAC.

Fernando Schwarz

Anexos
tag manager 5